
A cidade de Ipatinga há tempos é um pólo de investimento, cravada bem no meio do Vale do Aço. O estádio municipal Epaminondas Mendes Brito – o Ipatingão - já existia, e o interesse por futebol, idem. O que o empresário Itair Machado (ex-jogador de futebol e até aquele momento patrocinador do Social, da cidade vizinha de Coronel Fabriciano) fez foi colocar ordem o suficiente na situação para trazer à cidade um clube organizado: em 21 de maio de 1998, o Novo Cruzeiro F.C., agremiação amadora, ganhou registro profissional e passou a ser o Ipatinga Futebol Clube.
Clube fundado, a primeira missão foi chegar à divisão principal do Campeonato Mineiro. De cara, em suas duas primeiras participações, o time foi vice-campeão da Segunda Divisão e do chamado “Módulo 2”. Assim chegou, rápido, o acesso à elite do Estado. E, para não haver dúvidas de que a coisa era séria, logo em sua temporada de estréia o Tigre terminou em 4º lugar – atrás apenas (e previsivelmente) de Cruzeiro, Atlético e América.
O pessoal de todos os Estados do Brasil estava acostumado a estrelas-cadentes como aquela: equipe nova, injeção de dinheiro e ânimo, boa campanha e logo a história acaba. Mas com o Ipatinga foi bem diferente: em 2002, ano em que os grandes não participaram do Mineiro, o time foi vice-campeão. Dois anos mais tarde, de clube mineiro o Ipatinga passou a ser brasileiro: estreou na Série C do Brasileirão – em que foi eliminado na primeira fase – e, no final da temporada, conquistou a Taça Minas Gerais.
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